quarta-feira, 27 de abril de 2011

BEATIFICAÇÃO DO PAPA JOÃO PAULO II


O Vaticano promete se agitar esta semana. Tudo isso por conta da Beatificação de Karol Woktyla, mundialmente conhecido como Papa João Paulo II.
A cerimônia terá 4 etapas e durará 3 dias. Entre as etapas estão a Vigília, a Beatificação, a Missa de Ação de Graças e o Enterro dos Restos Mortais.
A Vigília acontecerá no dia 30 de abril, por volta das 21:00 (horário local). Nela está prevista uma cerimônia onde serão mostrados relatos de pessoas que receberam algum milagre do Papa. Além disso, também serão apresentados vídeos com cenas da vida de João Paulo II.
A Beatificação, que acontece no dia 1º de maio, acontecerá na Praça de São Pedro. A cerimônia, conduzida pelo atual Para Bento XVI, será parecida com uma Missa Campal e nela será estabelecida a data e os textos que devem ser lidos para homenagear João Paulo II. Nesta cerimônia também será apresentado uma tapeçaria com a imagem do beato.
A Missa de Ação de Graças acontecerá no dia 02 de maio. A missa também será realizada na Praça de São Pedro e será conduzida pelo cardeal Tarcísio Bertone.
Por fim, acontece o Enterro dos Restos Mortais. O corpo do beato será enterrado na Capela de São Sebastião (dentro da Basílica de São Pedro). Uma curiosidade na cerimônia é que o corpo de João Paulo II ficará próximo da escultura Pietá de Michelangelo.
Vale lembrar que João Paulo II foi um dos Papas que mais tempo exerceram a função. O beato teve 26 anos de papado. Em todos estes anos de papado, João Paulo II foi um dos Papas que mais viajou pelo mundo, ao todo ele visitou 129 países (seu antecessor Paulo VI realizou apenas por 12 viagens).

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Páscoa conturbada em Israel e Palestina


Passeata pela criação da Palestina e morte de religioso em Nablus atropelam a celebração judaico-cristã. Por Viviane Vaz. Foto: Gali Tibbon/ AFP
Depois de uma semana sem pão, nem cerveja, cumprindo a tradição de evitar todos os alimentos fermentados, os judeus ortodoxos em Israel e no mundo terminam hoje à meia-noite os festejos de Pessah, a Páscoa judaica. Por uma semana eles lembraram a libertação de seus antepassados por Moisés, depois de viverem como escravos no Egito há 3.500 anos. A celebração também é conhecida como “Festa da Primavera” ou da “Festa da Liberdade”.
Em Jerusalém, mais de dois milhões de israelenses e turistas estrangeiros lotaram a cidade antiga, sagrada para cristãos, judeus e muçulmanos. Muitos enfrentaram longas filas no sábado para chegar ao Muro das Lamentações, enquanto os cristãos esperavam horas para se aproximar da igreja do Santo Sepulcro.
Na moderna Tel Aviv, um grupo de mais de 60 artistas e acadêmicos israelenses aproveitou as celebrações da Páscoa para chamar atenção de uma posição alternativa à do governo do premiê Benjamin Netanyahu. Ao contrário do governo atual, eles apoiam a criação de um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967 e pediram na quinta-feira que o público aderisse a uma carta que encaminhará a petição ao governo.
Segundo um dos defensores da iniciativa, o professor da Universidade Hebreia de Jerusalém e especialista em Holocausto, Yehuda Bauer, a ideia é favorecer o plano para dois Estados: Israel e Palestina. “Acreditamos que as forças israelenses que ocupam a Cisjordânia têm que se retirar e deveriam ser traçadas novas fronteiras com base nas de 1967″, disse Bauer aos jornalistas.
Mortos e feridos
No domingo, o sobrinho da ministra de Cultura de Israel, Ben Yossef Livnat, de 25 anos, foi morto por policiais da Autoridade Palestina (AP) quando tentava chegar à tumba do patriarca José na cidade palestina de Nablus. O grupo seguia em três carros e segundo os policiais palestinos, não tinha autorização para entrar no lugar considerado sagrado. O incidente deixou mais quatro fiéis feridos. Para o exército israelense houve uma “falha grave de coordenação entre as forças israelenses e as forças palestinas”, uma vez que o grupo religioso não informou os militares israelenses sobre a visita e não avisaram os policiais palestinos. Mas, para o ministro da Defesa Ehud Barak, “nenhum problema de coordenação pode justificar um incidente como este e a matança de inocentes”.
Livnat recebeu as condolências de Netanyahu, que pediu nesta segunda-feira que o governo palestino de Mahmud Abbas investigue o caso e tome medidas severas contra os policiais que atiraram nos religiosos israelenses. Livnat disse que seu sobrinho “era um inocente, que só queria rezar junto à Tumba de José” e considerou que ele foi “assassinado por terroristas disfarçados de policiais da Autoridade Palestina”.
Além da tumba de José, o território palestino da Cisjordânia conta com mais duas tumbas sagradas para a tradição judaica, que também costumam ser locais de confronto entre israelenses e palestinos: a tumba dos Patriarcas (Abrãao e Sara), na cidade de Hebron, e a tumba de Raquel, na cidade de Belém.
Celebração da Páscoa!

Entre os dia  21-24 de Abril, a Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Itapecuru, vivenciou os momentos fortes da celebração do mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Foi um momento de muita oração, celebração e contato com Deus.
Neste tempo ocorreram confissões, celebrações, renovação do batismo e outras atividades. A páscoa é um tempo que possamos refletir sobre a nossa vida e possibilidade de mudar de vida sempre.
Agradecemos a Deus por tudo o que aconteceu e pela presença dos fiéis neste tempo maravilho de renovação da vida. Feliz Páscoa a todos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

CRISTO RESSUSCITOU ALELUIA!


“Então entrou também o outro discípulo que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos” (Jo 20, 8-9)

Este texto acima é extraído do Evangelho da liturgia do Domingo de Páscoa deste ano. Ele faz parte de todo um conjunto textual que se refere ao “primeiro dia da semana”, no qual Maria Madalena e companheiras vão ao túmulo em que estava colocado o corpo de Jesus e, lá não encontram mais o corpo. Elas anunciam aos discípulos a novidade, mas eles não acreditam. Então, Pedro com João vai até ao túmulo para confirmar a notícia das mulheres (cf. Jo 20, 1-9).
Este episódio ocorrido abriu para todos os cristãos, durantes séculos e até milênios, a possibilidade de encarar os fatos reais da vida com mais esperança e firmeza de pensamento rumo a uma vida melhor. Na verdade, os cristãos acreditam que Jesus Cristo, o homem de Nazaré, após toda a sua trajetória de perseguição e sofrimento diante dos tribunais judaicos e romanos, obteve a sua glória quando aconteceu a ressurreição no terceiro dia após a sua morte.
É questionado pelos ateus e estudiosos mais críticos o fato do acontecimento histórico da ressurreição de Cristo. Porém, os primeiros cristãos das primeiras comunidades sustentaram toda a sua fé a partir do que chamamos de “querygma”, ou seja, “Cristo ressuscitou”. Este foi o primeiro anúncio deles, pois não tinha outra coisa a se dizer.  Depois isto passou para uma decodificação maior e começaram a surgir compreensões mais apuradas em torno deste anúncio. Hoje, os novos cristãos, apesar de buscarem uma compreensão mais histórica do Cristo, não deixam de acreditar neste fato contundente, do ponto de vista da historicidade.
É justamente a partir do hoje que queremos buscar um novo entendimento do que venha a ser a ressurreição de Jesus Cristo para a humanidade. Seria apenas uma ilusão ou tem a ver muito com o cotidiano das pessoas? Há sentido novo para se celebrar a ressurreição?  Como entender tudo isto diante de um mundo arreligioso?  São questões que precisam de abertura para uma maior reflexão.
No entendimento do cristianismo a “páscoa” é uma passagem de uma situação de morte para uma situação de vida. É bom lembrar que para Jesus Cristo, que celebrou a páscoa, fez-a como, em primeiro lugar, memória da libertação do seu povo da escravidão do Egito; em segundo, atualizando esta páscoa como nova aliança do povo com o próprio Cristo. Pois bem, a páscoa se torna hoje a “transformação da realidade humana” para uma realidade de presença transformadora do divino. Acredita-se que no mundo existem várias formas constituintes da presença da morte. Somente a força da ressurreição pode eliminar a morte.
Pode-se pensar que na atualidade há muitas injustiças com os homens e mulheres neste mundo. Imagine o número exacerbado de pobres e miseráveis existentes no mundo, tudo vítima do sistema econômico excludente que coloca à margem quem não serve para o mesmo. Aqueles que não servem são os que não podem consumir e nem ser mão de obra escrava. Há uma ganância tremenda dos mais ricos para obterem mais lucros nos seus empreendimentos multinacionais empobrecendo os recursos naturais e causando a desgraça de muitas pessoas relegadas aos seus próprios destinos. Não se pode esquecer que a busca, a qualquer custo, do poder, leva muitas pessoas a se corromperem e se comprometerem com os interesses mais sórdidos de ávidos capitalistas.
Olhando este quadro, como identificar os elementos de ressurreição presentes? É mister dizer que há muitas iniciativas de ressurreição nos dias atuais também. Pense nas ações de ajuda humanitária praticadas por inúmeros órgãos de defesa da vida, sejam cristãos ou não, diante dos problemas mais crônicos da humanidade: fome, pobreza, guerras, desastres naturais etc. Há estudiosos que ajudam a compreender a vida, a realidade nos seus variados aspectos, de uma maneira diferente. Eles apontam alternativas em face a este projeto demoníaco de exploração do meio ambiente sem o cuidado de reposição.
Cristo continua ressuscitando nas pessoas quando elas conseguem mudar de vida, de comportamento nocivo a si e aos outros para uma atitude saudável. Também, quando se consegue ter uma vida mais bem estruturada, como: ter boa saúde, educação de boa qualidade, família unida, bom emprego e outras coisas. Não se pode esquecer que a ressurreição de Cristo também é para nós uma via de salvação para a vida eterna. Por isso, o Deus que acreditamos é o Deus da vida, da alegria e da felicidade eterna.
Logo, nesta páscoa é necessário que se busque mais o que está sendo oferecido como fator de unidade entre as pessoas e não o que divide. O mundo já é cheio de divisões e não precisamos mais dividi-lo.  Cristo ressuscitou para toda a humanidade, embora esta não o compreenda tanto e nem o aceite como deveria. Uma feliz páscoa!


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Encontro dos Presbíteros

Entre os dias 11 e 15 de Abril, reuniram-se  em Coroatá, os presbíteros e religiosas da Diocese de Coroatá, para mais um Estudo e Retiro anual. O tema deste ano para a reflexão foi: "A realidade das Ceb's no campo e na cidade". Os assessores foram Pe. Moraes (Diocese de Coroatá) enfocando a história das Ceb's e Pe. Figueira (Diocese de Viana) enfatizando a dimensão bíblica das Ceb's.
Estiveram presentes todos os presbíteros diocesanos e religiosos, como também representantes da Congregações religiosas femininas existentes em nossa diocese. Também chegaram alguns leigos e leigas que participaram integralmente do encontro.
No dia 14 - quinta feira - celebramos na Catedral Nossa Senhora da Piedade, em Coroatá, a Missa dos Santos Óleos, na qual todos os presbíteros renovaram suas "promessas sacerdotais" para a continuidade de suas missões. Foi um momento muito marcante para todos os presentes. Os Santos Óleos benzidos neste dia pela oração do Bispo Diocesano, D. Sebastião Bandeira Coelho, são os mesmo que serão usados durante todo o ano para os Sacramentos do Batismo, do Crisma e da Unção dos Enfermos.
Enfim, no último dia, houve a reunião dos presbíteros para tratar de assuntos da categoria, assim como das religiosas também. Pode-se dizer que este momento é sempre para reabastecer as energias espirituais e reafirmar o compromisso de continuar lutando pela implantação do Reino de Deus entre nós