sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012



FRATERNIDADE E SAÚDE PÚBLICA
Neste ano de 2012 a Campanha da Fratrenidade, promovida pela Igreja Católica, sempre no período quaresmal vem tratar da questão da saúde pública. O tema da campanha é: “Fraternidade e Saúde Pública”. Já o lema é: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (Eclesiástico 38,8). A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) quer com esta campanha “refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde” (Cf. Texto-Base da CF-2012, n.6).

É importante para nós cristãos, também os não cristãos, que reflitamos sobre a nossa saúde e a dos outros irmãos e irmãs. Devemos perceber que neste sistema de saúde pública há muitas iniciativas positivas, porém há também muitas irregularidades que afetam profundamente o nosso povo pobre brasileiro.

O objtivo central supracitado coloca a dimensão da “vida saudável”. Então nos perguntamos inicialmente: o que é uma vida saudável? Como posso ter uma vida assim? Já surge algumas dificuldades logo de início sobre esta questão. A primeira dela consiste em abranger a vida dentro de um contexto microcósmico e macrocósmico. Isto é, a vida está inserida numa realidade ampla e curta ao mesmo tempo. Depois o terminologia saudável implica a compreensão de ter um corpo e mente equilibrado psicofisicamente.

Ater-se-á aqui apenas a questão da saúde na vertente da sua disponibilidade a ser oferecida pelos orgãos competentes à população. Também em práticas que levam  a termo uma conduta mais sadável. Sabe-se que a saúde integral é desejada por todos. A população brasileira faz há anos as reivindicações em tono das políticas públicas para a saúde pública. Já temos o SUS (Sistema Único de Saúde) que tenta atender ao princípio da universalidade de atender a todos, mas ainda se torna insuficiente na grande demanda da sociedade, sobretudo a mais carente na economia.

Também, nesta campanha  se quer trazer para o meio da discussão a problemática da saúde e suscitar inicitivas populares de práticas de saúde para atender a comunidade. É bom que se diga que a concepção de saúde formulada pela OMS Organização Mundfial da Saúde) consiste em “estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doênças”. Ao observar esta definição começamos a perceber que a preocupação da Igreja sobre este tema é relevante. Pois dentro desta abordagem está inerente a questão da “defesa da vida”. A Igreja sempre está falando, profeticamente, sobre a vida ameaçada nos mais diversos lugares e situações de vida.

No tocante a saúde pública, chega ás vezes ser uma ameça à vida, quando os nossos representantes desviam milhões de reais  que são destinados para a melhoria do atendimento na saúde pública. Por isso esta campanha não só tratará sobre a vida saudável, mas também sobre estas situações alarmantes que levam milhares de pessoas no nosso país  a óbito. Pois não tem um atendimento correto  e muito menos adequado por falta de materiais próprios da saúde.

É bom que reflitamos um pouquinho sobre como anda a nossa saúde pública no nosso país no nosso país, nosso Estado, nosso município e até na nossa comunidade. Se pormos a refletir sobre isso, descobriremos muitas imperfeições e as discrepãncias entrte o ideial e o real. Seguir-se-á a reflexão deste tema no próximo artigo.

Pe. Jean – santospejean@yahoo.com.br

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