FRATERNIDADE E SAÚDE PÚBLICA
Neste ano de 2012 a Campanha da Fratrenidade, promovida pela
Igreja Católica, sempre no período quaresmal vem tratar da questão da saúde
pública. O tema da campanha é: “Fraternidade
e Saúde Pública”. Já o lema é: “Que a
saúde se difunda sobre a terra” (Eclesiástico 38,8). A Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) quer com esta campanha “refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida
saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção
aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde” (Cf.
Texto-Base da CF-2012, n.6).
É importante para nós cristãos, também os não cristãos, que
reflitamos sobre a nossa saúde e a dos outros irmãos e irmãs. Devemos perceber
que neste sistema de saúde pública há muitas iniciativas positivas, porém há
também muitas irregularidades que afetam profundamente o nosso povo pobre
brasileiro.
O objtivo central supracitado coloca a dimensão da “vida
saudável”. Então nos perguntamos inicialmente: o que é uma vida saudável? Como
posso ter uma vida assim? Já surge algumas dificuldades logo de início sobre
esta questão. A primeira dela consiste em abranger a vida dentro de um contexto
microcósmico e macrocósmico. Isto é, a vida está inserida numa realidade ampla
e curta ao mesmo tempo. Depois o terminologia saudável implica a compreensão de
ter um corpo e mente equilibrado psicofisicamente.
Ater-se-á aqui apenas a questão da saúde na vertente da sua
disponibilidade a ser oferecida pelos orgãos competentes à população. Também em
práticas que levam a termo uma conduta
mais sadável. Sabe-se que a saúde integral é desejada por todos. A população
brasileira faz há anos as reivindicações em tono das políticas públicas para a
saúde pública. Já temos o SUS (Sistema Único de Saúde) que tenta atender ao
princípio da universalidade de atender a todos, mas ainda se torna insuficiente
na grande demanda da sociedade, sobretudo a mais carente na economia.
Também, nesta campanha
se quer trazer para o meio da discussão a problemática da saúde e
suscitar inicitivas populares de práticas de saúde para atender a comunidade. É
bom que se diga que a concepção de saúde formulada pela OMS Organização
Mundfial da Saúde) consiste em “estado de completo bem-estar físico, mental e
social, e não apenas a ausência de doênças”. Ao observar esta definição
começamos a perceber que a preocupação da Igreja sobre este tema é relevante.
Pois dentro desta abordagem está inerente a questão da “defesa da vida”. A
Igreja sempre está falando, profeticamente, sobre a vida ameaçada nos mais
diversos lugares e situações de vida.
No tocante a saúde pública, chega ás vezes ser uma ameça à
vida, quando os nossos representantes desviam milhões de reais que são destinados para a melhoria do atendimento
na saúde pública. Por isso esta campanha não só tratará sobre a vida saudável,
mas também sobre estas situações alarmantes que levam milhares de pessoas no
nosso país a óbito. Pois não tem um
atendimento correto e muito menos
adequado por falta de materiais próprios da saúde.
É bom que reflitamos um pouquinho sobre como anda a nossa
saúde pública no nosso país no nosso país, nosso Estado, nosso município e até
na nossa comunidade. Se pormos a refletir sobre isso, descobriremos muitas
imperfeições e as discrepãncias entrte o ideial e o real. Seguir-se-á a
reflexão deste tema no próximo artigo.
Pe. Jean –
santospejean@yahoo.com.br
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